Um tempo atrás estava lendo um livro sobre “essencialismo”.
Eu não sei o quanto esse livro me afetou de fato, pois no fim das contas acabo comprando alguma besteira toda a semana e entupindo a casa de coisas desnecessárias, que por algum motivo eu considero “essenciais”.
Semana passada comprei um relógio, é bacana e é bonito, talvez tenha sido uma compra boa pois me sinto bem olhando para o relógio, creio que relógios são as “jóias” do homem, e assim, no geral não faz mal se isso não for afetar o seu lado financeiro e caso você tenha condições de pagar.
Mas e quanto a todas as outras coisas na minha casa e talvez na sua casa também?
Eu olho ao meu redor e vejo diversas coisas que posso considerar desnecessárias.
Na varanda, tenho um sofá que comprei há 1 ano e meio. Eu e minha esposa não gostamos do sofá e decidimos comprar outro, mas sinto uma certa “pena” de me desfazer de um sofá que custou caro e foi novo, e que certamente não vou achar um pagamento em valor igual.
Olho pra frente, vejo um purificador de ar. Qual a necessidade? Assim, eu entendo a função dele, obviamente. Mas se muito ligamos esse purificador foram algumas poucas vezes e geralmente só para colocar “óleos essenciais” e deixar a casa com um bom aroma.
Isso pode se ampliar para diversas outras coisas na minha casa e na minha vida. Quantas dessas coisas eu de fato preciso e quero “manter” ao meu redor, sendo que eu poderia muito bem viver normalmente sem a maioria delas?
Quantas coisas eu ainda vou comprar na minha vida considerando essenciais, sendo que a única coisa de fato essencial sou eu mesmo, aqueles que amo e o que me faz ter uma vida digna?
Enfim, como diz o texto, é apenas um pensamento sobre essas questões de “minimalismo” e talvez eu volte a abordar esse tópico no futuro, quem sabe com resultados positivos e sem esse sofá e esse purificador de ar aqui em casa?
Ou quem sabe vou jogar fora os dois sofás atuais, alugar uma casa de 2 quartos e colocar 3 sofás espalhados pela casa?
Não sei dizer, essas são cenas para os próximos capítulos!